Em Luanda, a UNITA está forte, mas parece que quem ganha é o MPLA
O partido que governa o país desde a independência “está na mente das pessoas” e, por mais que os 45% de taxa de pobreza pesem no quotidiano, os infinitos vão mais além.
A coluna de jovens barulhentos, vestidos de T-shirts brancas com a cara de João Lourenço, emergiu junto ao Mercado de São Paulo, em Luanda. Alguns de braço em punho, apelando ao voto no 8, o número do MPLA no boletim de voto para as eleições de 24 de Agosto. Fora do mercado, onde as ruas se apinham diariamente de gente vendendo de tudo, numa anarquia de cores e alarido que contrasta com o edifício novo do mercado, inaugurado em Março, com a luz coada, o fresco e um grande vazio: se tinha um décimo das suas bancas ocupadas, é muito, enquanto lá fora escasseava o espaço para vender.
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