“Cidades inteligentes” da Maurícia estão a expulsar os mais pobres de casa
Investigação da London School of Economics conclui que os projectos luxuosos no arquipélago africano estão a ser feitos à custa da retirada forçada dos mauricianos com menos meios dos terrenos de construção. “É uma forma de recolonização”, diz autora.
Treze “megaprojectos geradores de emprego”, incluindo oito “cidades inteligentes” – inserida pelo Governo da República da Maurícia no Orçamento de Estado para 2015/2016 e apresentada como a grande aposta para o desenvolvimento económico do arquipélago, esta ambiciosa proposta, entretanto ampliada, está a ser levada a cabo à custa das populações mais pobres do país.
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