Com o desemprego ainda a diminuir e a escassez de mão-de-obra a ser uma queixa recorrente dos empresários de alguns sectores de actividade, o ritmo de crescimento do salário médio praticado em Portugal aumentou durante o segundo trimestre. Muito menos, contudo, do que aquilo que seria necessário para compensar a escalada da inflação, fazendo com que a variação real dos salários seja, neste momento, a mais negativa que é possível encontrar nas séries estatísticas deste indicador publicadas desde 1985.
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