Rupi Kaur demora o seu tempo em palco
Conhecida pelos poemas (muito) curtos, é ao vivo, com música e público, que a poeta punjabi canadiana se prolonga. A digressão mundial passa na Aula Magna, em Lisboa, a 28 de Setembro
Muitos não sabem que os poemas de Rupi Kaur começam com centenas de palavras, tantas vezes. Só depois, “como quem esculpe um pêssego”, a poeta punjabi canadiana raspa a penugem, descasca a pele e trinca a carne até restarem as estrofes sumarentas a que chama “caroços de pêssego”. Aí apresenta-os, todos eles tenros de roer, alguns difíceis de engolir.
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