O ministro que tem recuperado a autoridade da Segurança Interna
Discreto e eficaz, José Luís Carneiro tem procurado desfazer os bloqueios que paralisavam o MAI, como as situações do SEF, do SIRESP e das forças de segurança. À frente de uma das pastas mais difíceis, o ministro enfrenta agora um ano problemático de incêndios.
A 9 de Julho, com o país a entrar numa onda de calor acima dos 40 graus e com mais de uma centena de fogos a deflagrar em 24 horas, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, sobrevoa de avião um dos piores incêndios desse dia, em Ourém. De seguida, dirige-se a Lisboa e convoca alguns dos seus colegas de Governo para uma reunião, no final da qual anuncia ao país, em conferência de imprensa, que foi decretada a situação de contingência, com o objectivo de que pudessem ser mobilizados “todos os meios de que o país dispõe” para o combate aos incêndios. Num ano assolado pela “tempestade perfeita” da seca e do calor, até agora, o descontrolo ainda não se instalou, mas a memória de 2017 mantém-se, num Verão que é uma prova de fogo para o ministro.
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