Preparem-se que as guitarras estão a chegar: a décima edição do regressado Sonic Blast

Nascido em Moledo do Minho e tornado vivíssimo viveiro rock em várias das suas vertentes mais marginais (o psych, o stoner, o doom), o festival regressa após a pandemia em novo local, em Âncora, mas com o espírito de sempre: gente dos quatro cantos do mundo reunida para ver Electric Wizard, Orange Goblin, Pentagram ou Mdou Moctar.

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Sonic Blast: “Podemos mudar de local, podemos crescer, mas o espírito é o que se mantém sempre” Nelson Garrido

Ricardo Rios faz uma pausa na conversa telefónica com o PÚBLICO. Durante uns segundos, a sua voz cala-se e ouvimos à distância o som de rodas em movimento. “Está a entrar o primeiro camião no recinto. Começámos a montar hoje.” É um regresso, o do Sonic Blast, o festival que nasceu em Moledo, concelho de Caminha, em 2011, e que se afirmou como vivíssimo viveiro rock em várias das suas vertentes mais deliciosamente marginais: o psych, o stoner, o doom e o que existe entre eles e nos seus afluentes.

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