Maduro antecipa festas de Natal para Outubro: “vão enlouquecer” a economia

O chefe de Estado venezuelano anunciou o “maior crescimento económico da América Latina e das Caraíbas”, depois dos “anos cruéis” em que a Venezuela foi “torturada com sanções económicas”.

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Nicolás Maduro é Presidente da Venezuela desde 2013 Reuters/CARLOS BARRIA

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que a economia do país registou o maior crescimento da América Latina e Caraíbas no primeiro semestre de 2022 e instou os empreendedores a prepararem-se porque as festas de Natal vão começar em Outubro.

“Empreendedores, preparem-se porque, a partir de 1 de Outubro, começam as festas de Natal na Venezuela e toda a bela actividade de compartilhar, de solidariedade, de festa, de comércio, de presentes”, disse Maduro nesta quarta-feira.

O governante falava no evento “Quartas-feiras produtivas”, transmitido pela televisão estatal venezuelana, durante o qual sublinhou não poder avançar com dados, neste momento. “São números verdadeiramente auspiciosos e convincentes. É o maior crescimento económico da América Latina e das Caraíbas, e é a economia venezuelana que o tem”, sublinhou.

O Presidente da Venezuela explicou que se trata de um crescimento “da economia real, não a economia dos papéis, da especulação e de mentirinha”. “É da economia que produz bens reais, que produz riqueza. É da verdadeira economia venezuelana”, acrescentou. Segundo Maduro, depois dos “anos cruéis” em que os venezuelanos foram “torturados com sanções económicas que ainda estão em vigor”, a Venezuela “está a avançar através dos seus próprios esforços, do seu próprio trabalho, criando novas riquezas”.

“Preparem-se para o segundo semestre do ano e para o remate do final do ano. Em Outubro, Novembro e Dezembro vão enlouquecer com as vendas de empreendimentos na Venezuela, vão enlouquecer com a actividade económica”, disse.

O Presidente da Venezuela insistiu que 2022 está a ser um ano de “avanço para uma nova ordem económica interna” da Venezuela e que “a economia dependente da renda petrolífera tem vindo a ficar para trás e tem de ficar para trás”. “Tem de terminar, de nascer uma nova economia produtiva e diversificada, não dependente das receitas do petróleo, criando os seus próprios ciclos económicos virtuosos e gerando riqueza monetária e física para se sustentar como uma economia a todos os níveis”, frisou.