A transferência da Corte para o Brasil
A frota régia zarpou do Tejo no dia 29 de Novembro de 1807, abrindo caminho a três dezenas de navios mercantes. Era muita a gente que queria seguir o príncipe ou fugir das tropas francesas que se encontravam já às portas de Lisboa.
Marchava já bem dentro do território português o exército comandado pelo General Junot quando o príncipe regente D. João, ouvido o Conselho de Estado e vencidos os seus escrúpulos, dava finalmente a ordem para que se preparasse sem tardança a retirada de toda a família real para o Rio de Janeiro, onde iria instalar-se a corte portuguesa. A resolução haveria de marcar profundamente a história de Portugal e do Brasil, precipitando a sua separação e determinando a forma de que ela se revestiu.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.