Fazer amigos, não arte – qual é a questão da Documenta 15?
Esta edição da Documenta não é propriamente uma exposição apesar de haver obras de arte. É mais um dispositivo que procura envolver o público em conversas contínuas. Por isso, vir à documenta “lumbung” é vir fazer amigos e não ver arte.
Desde 1955 que a cada cinco anos, a Documenta provoca importantes debates acerca da natureza da arte e da sua relação – sempre complexa – não só com os seus produtores – os artistas –, mas com a história, a sociedade e as diferentes comunidades humanas. A partir de 1972 com Harald Szeemann todas edições passaram a ser pensadas por diferentes curadores, deixando para trás mais de 20 anos de liderança do fundador Arnold Bode e a cada edição surgiram artistas, obras, temas e problemas que, de algum modo, renovavam e questionavam a cena artística ocidental.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.