O incêndio que lavra no concelho de Vila Pouca de Aguiar é o único fogo activo de maiores proporções em Portugal continental e mobilizava, às 9h30 desta quinta-feira, mais de 200 operacionais, segundo a Protecção Civil.

De acordo com a informação disponível no site da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), o incêndio que lavra numa zona de mato e pinhal na zona de Revel, Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, mobiliza 295 operacionais, com o apoio de 83 viaturas e sete aeronaves.

O incêndio mantém uma frente activa de cerca de três quilómetros e lavra em zona de difíceis acessos para os operacionais.

O alerta foi dado às 17h14 de quarta-feira e, pelas 22h, as chamas ameaçavam habitações, segundo fonte da Protecção Civil Municipal. O fogo chegou a ter três frentes activas e o vento forte que se fez sentir no local foi apontado como uma das maiores dificuldades no combate a este incêndio, que lavra na zona da freguesia de Tresminas. As chamas aproximaram-se da aldeia de Figalhosa, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa altura em que os bombeiros já ali estavam posicionados.

Em fase de rescaldo ou em conclusão registam-se 16 fogos que concentravam 180 bombeiros e 53 viaturas em diferentes zonas do país.

O fogo que começou na Trofa (Porto) esta terça-feira, e que no início da noite de quarta-feira ainda estava em resolução, foi considerado extinto ao início da madrugada de quarta-feira.

O Governo decidiu esta terça-feira que não é necessário voltar a activar a situação de alerta para responder aos incêndios florestais, uma vez que as previsões meteorológicas apontam para um “quadro normal de verão”.

De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os próximos dias serão de algum calor e vento, sobretudo no litoral, mas dentro daquilo que é habitual durante o Verão.