Portugueses descobrem a estrutura porosa que abre a porta à bronquiolite e pneumonia

Uma equipa portuguesa descobriu o mecanismo que permite aos vírus parainfluenza infectar as células humanas, através da criação de uma estrutura até agora desconhecida. Esta estrutura permite a fusão do vírus com a membrana das nossas células.

Foto
Ilustração sobre a formação de uma estrutura porosa que contribui para o inicio da fusão entre a membrana do vírus e do hospedeiro Mariana Valério/ITQB

Tal como os vírus com que estamos mais familiarizados ultimamente, desde o influenza (da gripe) ao SARS-CoV-2 (da covid-19), todos os outros grupos virais também se infiltram no nosso corpo para se prenderem às células humanas. O envelope de um vírus e a membrana das nossas células fundem-se: abrindo portas à infecção. O que só agora conhecemos, no caso dos vírus parainfluenza – ​responsáveis por bronquiolites ou pneumonias –, é como se desencadeia esta fusão: uma região da proteína do vírus cria uma estrutura porosa, para fundir o envelope e a membrana.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.