Na ilha de San Simón, o Sinsal cura com música as feridas de um passado traumático
O festival de música galego, onde se entra sem conhecer o cartaz, decorreu no último fim-de-semana. Lido Pimienta, Haepaary, Ben LaMar Gay, TootArd ou Steam Down foram alguns dos segredos desvendados pelo alinhamento.
Entrar hoje na ilha galega de San Simón poderia significar apenas regressar a uma cápsula do tempo feita de horror. Só que não é assim. Ligada por ponte a outra ilha de menor dimensão da ria de Vigo – San Antón – as linhas da sua história escrevem-se desde a época da romanização, com passagens, durante um largo período de tempo, escritas com o sangue de milhares de mortos. Foi lazareto marítimo para pessoas em situação de quarentena por doenças infecto-contagiosas, leprosaria, prisão e foi campo de concentração e de extermínio durante o franquismo.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.