“É um erro acharmos que o resto do mundo está alinhado com a visão europeia e norte-americana da guerra”

No âmbito do lançamento da edição actualizada de Putinlândia, Bernardo Pires de Lima, analista de política internacional, explica como o Presidente russo foi capaz de ler e aproveitar os choques dos últimos 20 anos no Ocidente para minar as democracias e avançar com os seus desígnios geopolíticos e mitológicos na Ucrânia.

Foto
Bernardo Pires de Lima é investigador associado do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa Nuno Alexandre

Putinlândia poderá ser tomado como excessivamente dramático e pessimista, antecipando uma hecatombe que, espero, nunca venha a acontecer”. Bernardo Pires de Lima escreveu esta frase em Maio de 2016, no texto que fechava uma espécie de ensaio, editado pela Tinta-da-China, composto por vários textos que foi escrevendo desde 2014 sobre Vladimir Putin, a visão do Presidente para a Federação Russa, a crise ucraniana e a (insuficiente) resposta europeia e norte-americana ao “bafo do urso”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.