“A cultura serve, fundamentalmente, para aprendermos a morrer”

O Regresso dos Andorinhões é o regresso do escritor basco ao romance depois do êxito que foi Pátria. Agora, Aramburu faz um retrato do ser humano contemporâneo, com as suas contradições, os lados ocultos, a descrença no futuro, mas sem desistência perante a visão do abismo.

Foto
Daniel Rocha

O Regresso dos Andorinhões é o primeiro romance publicado por Fernando Aramburu (n. 1959) depois do êxito (de público e crítica) que foi Pátria (D. Quixote, 2018). As expectativas sobre como o escritor iria lidar com essa “sombra” eram grandes. Pátria é uma obra literariamente ambiciosa e que procura fazer uma radiografia dos últimos 30 anos do conflito basco, não pelo prisma político mas sobretudo pelo lado social: os medos, as desavenças, as fracturas familiares, o aliciamento de jovens por parte do movimento independentista, as vinganças, os assassinatos, as vítimas e os seus algozes, e ainda sobre o perdão, depois de a ETA ter resolvido depor as armas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários