Santos Silva às costas de André Ventura, a caminho de Belém

É mentira, e uma mentira descabelada, que Santos Silva tenha estado sempre “empenhado na defesa da democracia e da liberdade”. É ridículo armar-se em Navalny quem tem perfil de Lavrov.

O guião está escrito desde o primeiro dia. Há quatro meses, o presidente da Assembleia da República escolheu para tema do seu discurso inaugural a diferença entre patriotismo (excelente) e nacionalismo (péssimo), e logo ali se percebeu ao que vinha. Chamei-lhe na altura um “casamento feito no céu”, com quatro anos de conflitos assegurados entre a bancada do Chega e Augusto Santos Silva, com imensas vantagens para ambos e nenhuma para a democracia portuguesa.

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