Xavier Viegas: “Nestas condições é francamente mais difícil” o combate aos fogos

O especialista em incêndios Xavier Viegas lembra que, apesar de a área ardida deste ano ser já mais do dobro do que em todo o ano de 2021, “não é muito certo estar a comparar dois anos em concreto”. Ordenamento da floresta deveria contar com mais espécies autóctones.

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Domingos Xavier Viegas coordenou os estudos pedidos pelo Governo sobre os fogos de 2017 e integrou o Observatório Técnico Independente Adriano Miranda

Portugal continental está em situação de alerta devido aos incêndios que lavram durante as últimas semanas no território. A Protecção Civil tem vindo a alertar para o risco alto e muito alto de incêndio que se deverá manter nos próximos dias. O investigador Domingos Xavier Viegas, especialista em incêndios florestais da Universidade de Coimbra, que coordenou os estudos pedidos pelo Governo sobre os fogos de 2017 e integrou o Observatório Técnico Independente, explica que é preciso trabalhar na prevenção e ter um ordenamento diferente da floresta, com mais espécies autóctones em detrimento das de natureza mais inflamável.

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