Governo volta a reunir-se este sábado para preparar OE2023 e pacote de apoios para Setembro

Três dias depois de ter ouvido o Parlamento a apontar o “caos” em que o país está submerso, o primeiro-ministro chamou o Governo a reunir-se para um novo Conselho de Ministros “informal”.

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António Costa chamou o Governo ao terceiro encontro da semana LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O Governo irá reunir-se este sábado para um Conselho de Ministros “informal”, para preparar o próximo ano político. A notícia é avançada na edição do Expresso desta sexta-feira e foi confirmada pelo PÚBLICO. O encontro acontece três dias depois do debate sobre o Estado da Nação e deverá começar a discutir o Orçamento do Estado para 2023 e o pacote de medidas de apoio às famílias e empresas para compensar a inflação e a subida das taxas de juro que o primeiro-ministro anunciou para Setembro (sem dar detalhes).

O encontro acontecerá já depois de António Costa ter recebido o líder do PSD, Luís Montenegro, na sua residência oficial, onde esta sexta-feira estiveram a discutir um possível consenso em relação à localização do novo aeroporto de Lisboa. O encontro dos dois líderes partidários tinha também na agenda a descentralização e o novo modelo de debates parlamentares com o primeiro-ministro, mas nenhum dos dois quis, à saída, revelar como tinha corrido a reunião.

Este será o terceiro Conselho de Ministros esta semana. Além do habitual encontro às quintas-feiras, o Governo já se tinha reunido na terça-feira, na véspera do debate sobre o Estado da Nação – para a aprovação do acordo com os municípios para a descentralização de competências na Saúde e na Educação e de um pacote de respostas para os problemas nas urgências dos hospitais.

No debate do Estado da Nação, a mensagem política ficou a cargo do estreante Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, a quem coube o encerramento do debate. No seu discurso, o governante reforçou a ideia de que as reformas que perduram são “aquelas que mudam o país, não são as que são feitas contra as pessoas, mas com elas; não são as que dividem, mas as que assentam no diálogo social”.

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