A origem de sangue quente nos mamíferos revelada pelo ouvido interno

Um grupo de antepassados dos mamíferos, no Triásico Superior, já teria sangue quente. A conclusão é de uma equipa liderada por um cientista português.

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Ilustração de um mamaliamorfo com sangue quente, evidenciado pela expiração de ar quente Luzia Soares

A capacidade de o nosso corpo produzir e conservar calor é fundamental para conseguirmos viver num grande espectro de temperaturas. Ao contrário do que os cientistas pensavam, esta capacidade, chamada “endotermia”, não evoluiu ao longo de dezenas de milhões de anos. Pelo contrário, desenvolveu-se rapidamente (em menos de um milhão de anos) no corpo dos antepassados dos mamíferos, com o aparecimento do pêlo e de novos mecanismos metabolismo que permitiram esta preservação da energia. E, quase de um momento para o outro, “clique": os antepassados dos mamíferos ganharam o que também se apelida de sangue quente.

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