O silêncio de Temido, a discrição de Rio e a estreia de Miranda Sarmento
O debate sobre o Estado da Nação não é só marcado pelas intervenções mais acesas, mas também pelas figuras mais discretas. Houve declarações e acusações em tons mais elevados, mais os silêncios também foram audíveis. O PÚBLICO destaca alguns dos confrontos que marcaram o debate (e quem fugiu da linha da frente).
Durante quatro horas, António Costa “falou, falou, falou”, mas evitou responder às perguntas da oposição – o que não passaria despercebido e seria até um dos momentos de tensão que marcaria o debate. A líder do Bloco de Esquerda assinalaria, com ironia, o “estado da maioria absoluta” que se “regozija com a recusa em responder” às perguntas dos parlamentares. À direita, também as intervenções de João Cotrim de Figueiredo, deputado e líder da Iniciativa Liberal, e Joaquim Miranda Sarmento, recém-eleito líder parlamentar do PSD, agitaram as bancadas. Se o ministro do Ambiente falou de alguns planos para a floresta, o encerramento do debate pelo ministro da Cultura deixou alguns parlamentares a assinalar o silêncio da ministra da Saúde. Para lá das intervenções mais acesas, as atenções estiveram em quem fugiu da linha da frente.
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