Crise económica no Sri Lanka faz aumentar o trabalho sexual em Colombo

O Governo garante que a negociação com o FMI está a chegar ao fim, mas é difícil que a população em geral sinta sinais de recuperação económica nos tempos mais próximos.

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Protesto contra o Presidente interino, Rani Wickremesinghe CHAMILA KARUNARATHNE/EPA

Desde Janeiro deste ano que o número de mulheres na prostituição em Colombo, capital económica do Sri Lanka, aumentou 30%. São sobretudo mulheres oriundas do sector têxtil, um dos mais afectados pela crise económica e política no país. Com a indústria a perder 10 a 20% das suas encomendas para a Índia e o Bangladesh devido à instabilidade e à perda de credibilidade internacional, de acordo com a associação nacional das empresas de vestuário Ecotextile.com, muitas trabalhadoras vêem-se obrigadas a recorrer a outras formas de conseguir ganhar um ordenado decente.

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