Mario Draghi: a crise começa como anedota
O primeiro-ministro italiano apresentou a sua demissão ao Presidente Sergio Mattarella, que a não aceitou. Na quarta-feira haverá uma clarificação no Parlamento. Abrem-se vários cenários, desde um improvável novo Governo à convocação de eleições antecipadas. É o “instinto suicida” da política italiana, diz um politólogo.
Os políticos italianos são especialistas em abrir as mais bizarras crises nas piores circunstâncias para o país. A Itália teme um Outono crítico, pela mistura da crise energética, da tensão internacional e do crescimento da inflação. Mario Draghi funcionou durante 17 meses como garante da estabilidade da Itália na União Europeia e perante os mercados.
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