A XXII Bienal de Arte de Cerveira começa este sábado sob o tema “Devemos agir!”
Helena Almeida (1934-2018) é a artista homenageada desta edição, que decorre até 31 de Dezembro.
A XXII Bienal de Arte de Cerveira começa este sábado, sob o tema “We must take action!/Devemos agir!”, num apelo à reflexão sobre as emergências globais, e irá homenagear a artista plástica Helena Almeida (1934-2018).
De acordo com a organização, a 22.ª edição da bienal de arte, que decorre em Vila Nova de Cerveira até 31 de Dezembro, “propõe-se reflectir sobre questões globais fracturantes, como a sustentabilidade, as alterações climáticas, a equidade entre géneros e etnias ou a urgência da paz”.
No ano em que comemora 44 anos, a bienal terá o Japão como país convidado e celebrará Helena Almeida, 38 anos depois da participação da artista plástica na quarta edição da bienal, em 1984, na qual foi premiada pela obra Saída Negra.
No total, serão apresentadas cerca de 270 obras, de 318 artistas, oriundos de 29 países.
No âmbito do concurso internacional, que este ano recebeu 1164 candidaturas, serão apresentadas 96 obras de 77 artistas, de 18 nacionalidades.
Segundo a directora artística da bienal, Helena Mendes Pereira, as obras escolhidas reflectem “o reconhecimento e a importância do evento no panorama nacional e internacional da arte contemporânea”.
A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira irá manter o seu formato híbrido, conjugando exposições e eventos de fruição presencial, com actividades digitais, como as entrevistas com artistas, visitas guiadas e performances, entre outras acções.
A bienal tem o apoio da Direcção-Geral das Artes, no valor global de 294.212 euros.
Na última edição, em 2020, foram apresentadas mais de 350 obras de cerca de 370 artistas de 38 países.
Nesse ano, segundo dados então revelados à Lusa pela organização, o evento contabilizou mais de 100 mil visitantes presenciais e virtuais.
Daquele total, quase 30 mil passaram pelos espaços expositivos em Vila Nova de Cerveira. Já no formato digital, através das redes sociais, a bienal contabilizou 70 mil visualizações e cerca de três mil participantes nas visitas virtuais.