Novo Banco vendeu casas que valorizaram 200% no dia seguinte
Tribunal de Contas identificou várias operações que sustentam uma das suas conclusões acerca da actuação da equipa de António Ramalho: “a gestão do Novo Banco não salvaguardou o interesse público” por “não ter minimizado o recurso a esse financiamento”.
O Tribunal de Contas passou a pente fino as operações de venda de carteiras de activos problemáticos que estão na origem das sucessivas chamadas de capital ao Fundo de Resolução até aos 3,4 mil milhões de euros. E identificou dois casos em que a revenda dessas carteiras por parte dos fundos compradores permitiram obter mais-valias de 60% passado pouco mais de um ano. Nalguns casos, a revenda de imóveis no dia seguinte permitiu mais-valias superiores a 200%.
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