Os exames deixaram de contar para a nota e isso explica a queda das retenções
Os números de 2020/21, divulgados esta semana, confirmam que no primeiro ano lectivo atingido pela pandemia a quebra dos “chumbos” esteve associada a uma menor exigência, por via das dificuldades sentidas no ensino à distância. Mas mesmo num ano “atípico” houve escolas a colher os frutos de um trabalho que vinha de trás.
Foi um ano “atípico”, sintetiza o director da Escola Básica Manuel da Maia, em Lisboa, Luís Mocho. Face às dificuldades colocadas pela pandemia e o recurso de emergência ao ensino à distância, os professores e as escolas relaxaram a exigência e chumbaram apenas os alunos que não reuniam condições mínimas para passar. No primeiro ano da pandemia as taxas de retenção caíram a pique. Os números das retenções de 2020/21, divulgados há uma semana, confirmam a anormalidade dos resultados de 2019/20.
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