Os livros são um espelho de um Brasil que se questiona, 200 anos depois
Na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, uma gigantesca feira comercial, o Pavilhão de Portugal tem sido um espaço de reflexão, em vários sotaques, sobre o país que se tornou independente em 1822. Compilada pela Folha de S. Paulo, uma lista de 200 livros essenciais para pensar o Brasil mostra a complexidade e os conflitos que fazem parte da sua História.
Para Wellington Furtado Ramos, o dia começou muito cedo. Saiu de camioneta de Corumbá, cidade sem livrarias que fica na fronteira com a Bolívia, a 800 quilómetros de São Paulo, e viajou até Campo Grande, onde apanhou um avião para Campinas, para depois finalmente poder rumar à Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Veio especialmente por Portugal ser o país homenageado na edição deste ano. “Eu atravessei do Centro-Oeste do Brasil até ao Sudoeste do Brasil para estar aqui”, conta ao PÚBLICO no auditório do pavilhão de Portugal, onde assistiu à conversa entre a artista Gabriela Albergaria e o curador João Fernandes, director artístico do Instituto Moreira Salles.
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