A NATO e a frente interna: como resistir à próxima recessão
Os maiores desafios que os aliados podem vir a enfrentar resumem-se a uma questão: como preservar a estabilidade e a coesão das respectivas democracias.
1. Charles Kupchan publicou na revista “Foreign Affairs” um pequeno ensaio cujo título nos faz reflectir: “O difícil caminho que a NATO tem à sua frente – as maiores ameaças à unidade da Aliança virão depois da cimeira de Madrid”. Podemos dizer que Kupchan, investigador do Council on Foreign Relations de Washington, se limita a constatar o óbvio. Não vai ser fácil pôr de pé as medidas de natureza militar que foram aprovadas para que a aliança possa enfrentar a nova ameaça directa à segurança dos seus membros, representada hoje pela Rússia de Putin. Não se aumenta de um dia para o outro uma Força de Reacção Rápida de 40 mil homens para 300 mil. É preciso substituir o armamento pesado que foi enviado para a Ucrânia.
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