Alunos músicos afegãos protestaram em frente a palácio de Belém. “Ninguém nos estava a ouvir e aos nossos problemas”
A viver num hospital ao fim de seis meses, com comida que “nem os portugueses comem”, e sem “aulas de português”: estas são algumas queixas dos estudantes. Alto Comissariado para as Migrações diz que encontrou solução em Braga e Guimarães, mas já há alunos inscritos no Conservatório em Lisboa.
Dezenas de alunos do ANIM — o Instituto Nacional de Música do Afeganistão que em Dezembro o Governo recebeu e instalou no Hospital Militar de Belém — estiveram em protesto com as suas malas e os seus instrumentos em frente ao Palácio de Belém, na quarta-feira à noite. Queixaram-se de não serem ouvidos pelo Governo. O protesto foi liderado pelos estudantes, mas Ahmad Sarmast, o presidente e fundador do ANIM, disse ao PÚBLICO que têm a sua “total solidariedade” e que está “completamente disponível” para ajudar.
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