Este é o meu nome, este é o meu corpo – parte II
Uma serena espiritualidade que sobra no fim do espectáculo, como uma espécie de armistício sucedendo ao confronto inevitável entre distintas visões históricas e civilizacionais condenadas a entenderem-se mesmo enquanto se defrontam.
Quando três corpos estão pendurados numa árvore não se pensa em coisa boa. As aparências porém iludem, e aqueles corpos pendentes do embondeiro estão afinal em espera, adormecidos, a modos que concluindo uma cura. Dois despertam e, por assim dizer, acordam para o mundo dando por si num lugar diferente. Um deles, no entanto, não dá sinal de si. Soa o alarme. Acciona-se o plano de contingência, inicia-se o processo de resgate e, mobilizados, todos voltam ao princípio, pois o processo só em parte é pessoal e sem o colectivo… Sem a irmandade criada pelo colectivo a cura não se concluirá e a liberdade continuará uma miragem.
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