Conferência dos Oceanos. Uso sustentável e conhecimento dos mares em debate
Durante uma semana, de 27 de Junho a 1 de Julho, Lisboa é palco de uma conferência das Nações Unidas dedicada ao oceano. Cientistas, políticos, organizações, empresas e activistas procuram encontrar soluções para proteger o oceano. O tempo é de urgência.
Aumentar o conhecimento científico e a investigação nas tecnologias ligadas aos oceanos foi o principal debate na manhã do penúltimo dia da Conferência dos Oceanos
A conferência junta 17 chefes de Estado, dois vice-presidentes, 11 chefes de Governo, 113 ministros e 61 secretários de Estado ou equivalentes, além das lideranças de 38 agências especializadas, incluindo várias do sistema da ONU, como o Programa de Ambiente das Nações Unidas ou a Agência Internacional de Energia Atómica e o próprio secretário-geral da ONU, António Guterres. Além de 1178 organizações não-governamentais, 410 empresas e 154 universidades. A Rússia também estará presente, representada por um enviado do Governo para o clima.
A ONU fixou dez metas a alcançar entre 2020 e 2030 no âmbito do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 14, sobre protecção da vida marinha, como a prevenção e redução da poluição e da acidificação, a protecção dos ecossistemas, a regulamentação da pesca e o aumento do conhecimento científico.
As Nações Unidas consideram a conferência de Lisboa como uma oportunidade para um apelo à acção para reverter o declínio da saúde dos oceanos.