Doente desorientado abandona urgências e é encontrado morto perto do hospital de Portimão

Entidade Reguladora da Saúde divulga deliberações do primeiro trimestre deste ano. As reclamações dos doentes abrangem situações que vão desde falhas na monitorização de utentes especialmente vulneráveis em hospitais públicos, a uma operação ao olho errado, incumprimentos do tempo máximo de resposta garantida para cirurgia a facturações irregulares nos hospitais privados, entre outras.

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As reclamações dos doentes abrangem situações que vão desde falhas na monitorização de utentes especialmente vulneráveis em hospitais públicos a uma operação ao olho errado num privado Manuel Roberto

A reclamação chegou à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) pela sobrinha de um utente. Na queixa lê-se que J.F., de 73 anos, chegou “desorientado, descompensado, com comportamentos anormais e possíveis alucinações” ao serviço de urgência do Hospital de Portimão, que pertence ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), no dia 9 de Outubro de 2019, tendo abandonado o hospital no dia seguinte pelo seu próprio pé, sem que lhe tenha sido dada alta hospitalar, porque “não quis colaborar com as enfermeiras […] tentou fugir várias vezes e como não o podiam reter contra a sua vontade, deixaram-no ir”.

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