A última decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos desencadeou de imediato muito mais do que a fúria e a angústia dos que defendem o direito ao aborto e o sentimento de terem visto reconhecida a sua razão e a sua luta por parte dos que se opõem. Os juízes da mais alta instância judicial norte-americana devolveram a autoridade para regular sobre a questão aos eleitos e estes estavam prontos: Califórnia, Washington e Oregon lançaram já o chamado “ataque da Costa Oeste”, aliando-se para proteger os direitos reprodutivos; ao mesmo tempo, 13 estados já reclamaram ter banido as interrupções voluntárias de gravidez.
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