Em ano de festejos, o “trauma” da colonização marca as relações entre Portugal e Brasil

As feridas deixadas pela época colonial e pela escravatura, a preservação da Amazónia e as relações económicas estiveram no centro da conferência da Fundação Calouste Gulbenkian que assinalou o bicentenário da independência do Brasil.

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A ex-ministra do Ambiente do Brasil e antiga candidata presidencial Marina Silva na Fundação Calouste Gulbenkian Nuno Ferreira Santos

As relações futuras entre Portugal e o Brasil não podem ser entendidas sem confrontar o “trauma” do encontro inicial entre os dois países, há mais de 500 anos, afirmou esta sexta-feira a ex-ministra e ambientalista brasileira Marina Silva, durante a conferência Brasil-Portugal: Perspectivas de Futuro, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, a propósito do bicentenário da independência do Brasil.

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