Presidente do Parlamento elogia “rapidez e eficácia” na constituição dos órgãos externos à AR

Augusto Santos Silva diz tratar-se da legislatura em que o Parlamento conseguiu constituir os órgãos externos com maior rapidez.

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A cerimónia de tomada de posse decorreu no Palácio de São Bento Daniel Rocha

Os novos membros da Entidade Fiscalizadora do Segredo de Estado, do Conselho de Fiscalização do Sistema Integrado de Informação Criminal e do Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN tomaram posse esta quarta-feira no Parlamento. No final da cerimónia, o Presidente da Assembleia da República (AR), que empossou os membros, elogiou a “rapidez e eficácia” na constituição destas entidades, que diz ter ficado concluída em menos de dois meses.

“Esta é provavelmente a legislatura em que foi mais rápido o processo de constituição dos órgãos externos”, afirmou Augusto Santos Silva, assinalando que o Parlamento concluiu este processo “em menos de dois meses” com base na “concertação interpartidária”.

Na entidade que fiscaliza os segredos de Estado, que estava há dois anos à espera de eleições e que se encontrava a funcionar com apenas dois membros, tomaram posse o embaixador Fernando d’Oliveira Neves, o general José Pinto Ramalho e o deputado Pedro Delgado Alves do PS.

Da parte do órgão que controla o sistema de informação criminal, assumem funções Ana Rita Gil, professora universitária na área do Direito, e Francisco Pereira Oliveira, deputado do PS. No caso do conselho que se dedica a fiscalizar a base de dados de perfis de ADN, sobem a magistrada Maria João Antunes, o social-democrata Eduardo Teixeira e a socialista Inês Lamego.

A encerrar a cerimónia de tomada de posse, Augusto Santos Silva distinguiu a função de fiscalização como “uma das mais nobres da actividade parlamentar”, em particular por, no caso destes conselhos, se prender com o regime dos direitos, liberdades e garantias ou ainda com o funcionamento do Estado.

E saudou também a heterogeneidade dos novos membros destes órgãos – “deputados, personalidades do mundo da academia e de grandes corpos do Estado”, assim como a “experiência e sageza” que acumularam durante “longas carreiras” em serviço do Estado.

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