Será a partir das 11 horas, no court 7 do Wimbledon Qualifying and Community Sports Centre, em Roehampton, que Nuno Borges irá decidir com o australiano Max Purcell o acesso ao quadro principal do torneio britânico do Grand Slam. O tenista da Maia voltou a necessitar de três sets e mais de duas horas para manter as esperanças vivas em repetir o feito de Roland Garros, há quatro semanas, e ultrapassar as três rondas da fase de qualificação.

A segunda vitória de Borges, que esta semana ocupa o 122.º lugar do ranking mundial – o seu melhor registo –, foi alcançada sobre o japonês Hiroki Moriya (247.º), num encontro em que o maiato no set decisivo terminou com 11 ases: 4-6, 6-4 e 6-3.

Apesar de ter desperdiçado uma primeira vantagem de um break, Borges acabaria por quebrar novamente o serviço do adversário no oitavo jogo, antes de fechar ao fim de duas horas e sete minutos.

Borges, 13.º mais cotado dos 128 jogadores que iniciaram o qualifying, vai agora disputar a entrada no quadro final com Max Purcell (156.º), que eliminou o outro português ainda em prova, Gastão Elias (187.º), por 6-4, 7-6 (7/4).

Entretanto, no Oeiras Open 3, a representação portuguesa em singulares ficou resumida a Gonçalo Oliveira (352.º) que – depois de eliminar o ex-21.º mundial, o brasileiro Thomaz Bellucci – disputa esta quinta-feira o acesso aos quartos-de-final com o chileno Nicolas Jarry, ex-38.º. Pela segunda ronda deste challenger, que decorre nos courts do Complexo de Ténis do Jamor, ficaram João Domingues (321.º) e Pedro Araújo (598.º) que, por razões diferentes, não apresentaram a mesma energia da eliminatória inaugural.

Adoentado e após uma noite mal dormida, Domingues perdeu com o belga Michael Geerts (243.º), com os parciais de 6-1, 6-4. Araújo não conseguiu apresentar a mesma intensidade do anterior duelo, de três horas e 15 minutos, e foi afastado pelo polaco Daniel Michalski (268.º), com um duplo 6-3.