Varzim diz estar “preparado” para ocupar lugar do Leixões na II Liga

Em comunicado, os poveiros apontaram a “práticas antirregulamentares” no processo de licenciamento dos matosinhenses para as competições profissionais.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O Varzim, que foi despromovido à Liga 3 de futebol, apontou hoje “práticas antirregulamentares” no processo de licenciamento do Leixões para as competições profissionais, garantido estar “preparado” para assumir uma eventual vaga dos matosinhenses na II Liga.

O emblema poveiro, que foi 17.º classificado na época anterior, informou que designou uma equipa de advogados e especialistas na área financeira para “averiguar a situação”.

“A Varzim Sport Club – Futebol, SDUQ, tomou conhecimento de alegadas práticas antirregulamentares praticadas pela Leixões Sport Club – Futebol SAD no que respeita ao processo de licenciamento para as competições profissionais e ainda questões graves, relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022”, começou por denunciar o Varzim, em comunicado.

Os poveiros salientam que os “alegados factos terão sido observados com total conivência do conselho de administração da referida sociedade desportiva [Leixões]”, e consideram que tal “colide frontalmente com os regulamentos e todos os princípios ético-desportivos impostos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e pela Federação Portuguesa de Futebol”.

“A situação em concreto é grave e carece de uma posição forte e clarificadora quer da Comissão de Licenciamento da Liga, do presidente da mesma, Pedro Proença, quer do presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, pelas funções que exercem e também pela responsabilidade que têm perante o futebol profissional na clarificação destas situações e na sua transparência”, refere o emblema da Póvoa de Varzim.

O Varzim acrescenta que, a confirmar-se os alegados incumprimentos do Leixões, está preparado para ficar com uma eventual vaga dos matosinhenses na próxima edição da II Liga.

“A Varzim Sport Club – Futebol, SDUQ encontra-se, nos termos regulamentares, devidamente preparada e licenciada para assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nelas visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva”, concluem em comunicado.