Catamarã que monitoriza a água de rios e mares vale prémio a alunos de Salvaterra de Magos

O Prémio Atlântico Júnior destina-se a alunos de escolas secundárias e profissionais portuguesas, tendo a sua primeira edição este ano.

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A equipa vencedora do primeiro lugar, da Escola Profissional de Salvaterra de Magos Inês Correia de Matos/FLAD

Alunos da Escola Profissional de Salvaterra de Magos venceram a primeira edição do Prémio Atlântico Júnior com um protótipo de um pequeno catamarã telecomandado com energia solar para monitorizar a qualidade da água de rios e mares. O anúncio dos galardoados foi feito esta segunda-feira pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que promovem o Prémio Atlântico Júnior.

Dirigido a alunos de escolas secundárias e profissionais portuguesas, o prémio “distingue projectos científicos focados no Atlântico e no uso sustentável dos seus recursos”, atribuindo um primeiro, um segundo e um terceiro lugares.

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A equipa que ficou em segundo lugar, do Agrupamento de Escolas de Alcanena Inês Correia de Matos/FLAD

No segundo lugar ficou uma equipa do Agrupamento de Escolas de Alcanena, com um trabalho que visa produzir, com menos custos económicos e ambientais, couro à base de extractos de algas e aplicá-lo como forro interior de calçado e luvas.

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A equipa que ficou em terceiro lugar, ex-aequo, da Escola de Novas Tecnologias dos Açores Inês Correia de Matos/FLAD

Na terceira posição, em ex-aequo, ficaram alunos da Escola de Novas Tecnologias dos Açores, com um sistema integrado de monitorização para recolher imagens, temperatura, salinidade e acidez debaixo de água, e estudantes do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, de São João da Madeira, com um robô aquático para “registo de características físicas e químicas da água do Atlântico, detectando, em tempo real, potenciais desequilíbrios”.

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A equipa que ficou em terceiro lugar, ex-aequo, do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, em São João da Madeira Inês Correia de Matos/FLAD

A equipa vencedora da primeira edição do Prémio Atlântico Júnior vai receber 2000 euros em equipamentos e materiais tecnológicos e uma viagem a Boston (nos Estados Unidos), onde “irá visitar locais de interesse científico”. Os restantes premiados receberão equipamentos no valor de 2000 euros (segundo lugar) e 1500 euros (terceiro lugar).

As candidaturas foram avaliadas por um júri que integra professores, investigadores e elementos da FLAD, que financia o prémio, e da Ciência Viva, que organiza acções de formação dirigidas aos professores que coordenam as equipas finalistas.

Na primeira edição, o prémio tinha como temas as energias renováveis marinhas, robôs marinhos com sensores para medir variáveis como salinidade ou temperatura, embarcações inovadoras, tecnologias e processos que contribuem para eliminar ou mitigar a poluição marinha e biotecnologia.

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