Garcia de Orta garante urgência de Ginecologia-Obstetrícia até ao final de Junho

Administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, um dos que teve de fechar temporariamente alguns serviços de urgência nas últimas semanas por falta de recursos humanos, diz conseguir assegurar escala de médicos até ao final do mês.

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Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, garante articulação com a ARS de Lisboa e Vale do Tejo Rui Gaudencio

O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, confirmou esta sexta-feira que a escala de médicos para a urgência de ginecologia e obstetrícia “está garantida até ao final do mês de Junho”.

“Apesar de existirem imprevistos que podem impossibilitar os profissionais de saúde de cumprir as escalas, relembramos que o HGO mantém diariamente o esforço de dar resposta a todas as situações possíveis, dentro dos constrangimentos de recursos humanos conhecidos”, indica Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal.

De acordo com o HGO, um dos hospitais públicos que nas últimas duas semanas teve de fechar temporariamente alguns serviços de urgência devido à falta de recursos humanos, “para o mês de Julho está a ser feito um esforço para que, caso haja alguma falha em escala, ela não ocorra em simultâneo nos hospitais da península de Setúbal”, possibilitando, assim, que estejam sempre em funcionamento serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia na região.

A administração do HGO refere ainda, em resposta a perguntas da agência Lusa, que está em “permanente articulação com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo [ARSLVT] e com os Centros de Orientação de Doentes Urgentes [CODU]”.

A ARSLVT revelou esta sexta-feira que todos os serviços de ginecologia e obstetrícia da região estão a funcionar normalmente, embora admita que possam vir a verificar-se constrangimentos em algumas unidades hospitalares. Sem especificar casos concretos, a ARSLVT referiu que “poderão existir limitações em algumas unidades hospitalares” em determinados períodos do dia, que podem activar o desvio de utentes transportadas por ambulância através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU/INEM) para outros hospitais da rede do Serviço Nacional de Saúde.

A entidade regional de saúde lembrou ainda que mantém com os hospitais da região e com o CODU/INEM uma “estreita articulação”, pelo que, caso seja necessário reencaminhar grávidas para outras urgências das maternidades da região, isso será feito para a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta. A ARSLVT tem sob a sua alçada unidades de saúde dos distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal e Leiria.