Guerra na Ucrânia hoje: o que precisa de saber
A Comissão Europeia anunciou o parecer favorável ao pedido de candidatura apresentado pela Ucrânia. Boris Johnson visitou Kiev e e encontrou-se com Volodymyr Zelensky. Governo não confirmou a morte de “mercenários” portugueses.
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- Especial: Guerra na Ucrânia
► A Comissão Europeia anunciou o parecer favorável ao pedido de candidatura apresentado pela Ucrânia. Volodymyr Zelensky agradeceu a “decisão histórica”, que diz ser “o primeiro passo no caminho da adesão que certamente irá aproximar [o país e o bloco europeu] da vitória”.
► O Ministério da Defesa britânico revelou que as tropas russas têm concentrado esforços para recuperar Popasna e cercar Severodonetsk.
► Também sobre Severodonetsk, o governador regional de Lugansk diz ser “impossível e perigoso” retirar as centenas de civis abrigados na fábrica Azot, devido aos sucessivos bombardeamentos russos.
► Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, continua a negar que a Rússia tenha invadido a Ucrânia, culpa a NATO pela “operação militar especial” e garante que os alegados crimes de guerra são mentiras divulgadas pelo Ocidente.
► As tropas ucranianas dizem ter atingido com mísseis um navio russo e feito com que se afundasse. Transportava soldados, armas e munições para a ilha das Serpentes, na região de Odessa.
► União Europeia de Radiodifusão anunciou que o Festival Eurovisão da Canção 2023 não poderá realizar-se na Ucrânia, por não cumprir “garantias de segurança e operacionais”.
► Boris Johnson visitou Kiev e e encontrou-se com Volodymyr Zelensky. O primeiro-ministro aproveitou a viagem para propor uma operação de treino militar que prepare 10 mil soldados ucranianos a cada quatro meses.
► Em discurso no Fórum Económico de São Petersburgo, o mais agressivo desde o início da guerra, Vladimir Putin falou numa "nova ordem mundial" onde a Rússia será uma “nação poderosa e soberana".
► O Presidente russo garantiu também não ter “nada contra” a entrada da Ucrânia na União Europeia, já que “não se trata de um bloco político-militar”, “ao contrário da NATO”, acrescentou.
► O Governo português não confirmou a morte de “mercenários" portugueses na Ucrânia e afirma ter apenas registo de sete cidadãos que se deslocaram para o país “a título de ‘combatente voluntário'”. Nenhum deles terá morrido.