Amareleja vai ficar rodeada por quatro centrais solares

Um dos projectos vai afectar cerca de 5600 azinheiras e quase 12.000 pinheiros mansos num território com vários estatutos de protecção devido à existência de espécies ameaçadas.

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Desde que a central entrou em funcionamento em 2008, a Amareleja perdeu mais de 600 habitantes. ANTONIO CARRAPATO

Em 2008 entrou em funcionamento a central solar de Amareleja, considerada naquele ano a maior infra-estrutura do género a nível mundial, classificação que manteve durante alguns meses. Ocupa uma área com 234 hectares. Uma década depois (2018), a freguesia foi escolhida para a instalação de mais três projectos fotovoltaicos: a central solar promovida pelo grupo Sun Arrochais, do empresário José Guilherme e familiares, que ocupará uma área com cerca de 400 hectares; o empreendimento anunciado pela empresa alemã WiNRG, que irá cobrir quase 35 hectares com painéis fotovoltaicos; e a central da Tapada com cerca de 66 hectares, dinamizado pelo grupo EDF EN Portugal. As quatro centrais ficarão localizadas próximas umas das outras.

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