Como se fabrica um exame nacional? Nove meses de trabalho, obrigação de sigilo e “uma certa fossilização”
As principais provas do ensino secundário não sofrem grandes alterações desde o início do século. Nos próximos anos, a digitalização dos exames vai obrigar a mudanças, mas o Iave continua a privilegiar a “estabilidade”.
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Quando, na manhã desta sexta-feira, os estudantes do 12.º ano olharem pela primeira vez para o exame nacional de Português em cima das suas secretárias, dificilmente terão uma surpresa. A prova deverá ter oito páginas e estar dividida em três grupos, abrindo com perguntas de análise de um poema ou de um excerto de uma obra e fechando com a construção de um texto argumentativo. É assim há anos.
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