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O último adeus ao jornalista Armando Pereira da Silva, que morreu aos 81 anos

Velório é esta terça-feira, a partir das 17h, no centro funerário de Santa Joana Princesa, em Lisboa, seguindo quarta-feira às 10h para o cemitério dos Olivais, onde será cremado.

Foto
Armando Pereira da Silva na RTP DR

Jornalista durante décadas e presidente da Direcção da Casa da Imprensa no biénio 1972/73, Armando Pereira da Silva morreu na tarde de sexta-feira, em Lisboa, aos 81 anos. Trabalhou na delegação em Lisboa de O Comércio do Porto, na Vida Mundial, no Diário de Lisboa e no jornal O Diário, matutino do qual foi o primeiro chefe de redaçcão e director nos anos 80.

Nascido em Oliveira de Frades, em 3 de Dezembro de 1940, foi na década de 60 que iniciou a sua carreira no jornalismo, carreira que, segundo nota agora enviada à imprensa, “lhe granjearia o respeito profissional da classe e a amizade dos camaradas das redacções onde trabalhou.”

Armando Pereira da Silva foi também presidente da Direçcão da Casa da Imprensa no biénio 1972/73, integrando mais recentemente o seu Conselho Geral, entre 2009 e 2019.

Segundo a já citada nota, publicou dois livros. “Um de ficção, Praia Nua: Contos, em 1963, e outro que é uma reportagem histórica sobre a luta pela gestão democrática dos terrenos baldios durante o regime fascista, Talhadas do Vouga - Ocupação sem Limites, em 1973.”

Quando se retirou do jornalismo activo, empenhou-se no seu trabalho como tradutor, com dezenas de obras traduzidas, sobretudo de carácter sociopolítico.

O velório de Armando Pereira da Silva decorre a partir das 17h desta terça-feira no centro funerário de Santa Joana Princesa, em Lisboa, de onde partirá no dia seguinte, 15 de Junho, às 10h, para o cemitério dos Olivais, onde será cremado.