A indústria automóvel emprega directamente cerca de 45 mil pessoas em Portugal, e muitas dezenas de milhares mais em termos indirectos, mas a trajectória recente não é tão bonita como se pinta. Um estudo encomendado pelo Governo português à Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que o emprego tem crescido à custa do trabalho precário. Embora apresente indicadores de produtividade e de salário acima do resto da economia ou da indústria transformadora, e já haja projectos empresariais assentes em investimento tecnológico, o sector nacional tem um papel “modesto” no contexto europeu, com cada vez mais trabalhadores temporários ou a prazo, o que reflecte a segmentação crescente mas também os problemas de competitividade internacional deste sector.
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