Leo Bianchini estreia inéditos do novo disco ao vivo no Village Underground

Cantor e compositor brasileiro que trocou São Paulo por Vila do Conde em 2019, apresenta esta quinta-feira no Village Underground, em Lisboa, temas do novo disco que tem em preparação. Com ele, estarão o baterista e percussionista Felipe Bastos e, como convidado, Leo Middea.

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Leo Bianchini DR

Um ano depois de lançar Solto no Mundo, o cantor e compositor brasileiro Leo Bianchini está a preparar um novo álbum, do qual vai apresentar ao vivo, esta quinta-feira, alguns temas ainda inéditos. Será no Village Underground, em Lisboa (em Alcântara, perto da LxFactory, com entrada pela Avenida da Índia, 52), às 22h. Com Leo Bianchini (voz e violão) estarão Felipe Bastos, baterista e percussionista brasileiro que já actuou ao lado de nomes como Milton Nascimento ou Hamilton de Holanda e actualmente reside no Porto (onde é professor), e o cantor e compositor Leo Middea, nascido no Rio de Janeiro em 1995 e que está há cinco anos a viver em Lisboa.

Leo Bianchini, nascido em São Paulo em 2 de Setembro de 1983, também trocou a sua cidade natal por Vila do Conde, onde reside desde 2019. No Brasil, gravara quatro discos com os 5 a Seco, dois em parceria com Barão Di Sarno, um EP e um álbum a solo, Mundrungo, de 2016. Já em Portugal, lançou um segundo álbum a solo, Solto no Mundo, em meados de 2021, preparando agora o terceiro. E é nesse contexto que surge este concerto em Lisboa, como ele explica ao PÚBLICO: “Já tenho algumas canções do novo disco, estruturadas em voz e violão, e estou fazendo essas conexões para conseguir gravar o disco, inclusive para conseguir financiá-lo.”

O repertório, diz, “está todo pronto”: “Na minha experiência de gravação de discos, são as maquetas que nos vão dizendo o caminho de cada canção. É como se cada uma dissesse a sua vocação, a instrumentação, os músicos, para chegar à sonoridade desejada. Mas vai ser um disco muito baseado na força da canção, da palavra. Até um pouco mais simples do que os anteriores, em que eu estava fazendo pesquisas musicais e tímbricas, com sonoridades africanas e árabes.”

A par do concerto, que servirá como ante-estreia de parte do álbum, Leo Bianchini está a gravar várias das novas canções em videoclipes, para divulgação nas plataformas digitais: “Estou trabalhando com o pessoal da Produza!, produtores de audiovisual do Porto, e a gente está fazendo gravações a voz e violão para ir criando interesse no repertório do novo disco. Do ponto de vista sonoro ainda intimista, mas com algum interesse imagético para atrair o público. Assim que tivermos mais vídeos gravados, eles vão começar a ser publicados, regularmente.”

Quanto ao concerto desta quinta-feira, será um híbrido: “Metade vai ser o show que eu já estava fazendo aqui em Portugal, de violão e voz, onde vou misturar repertórios antigos, intermédios e muito recentes. Já na outra metade, com o Felipe Bastos, que toca bateria e instrumentos electrónicos, vamos explorar um pouco mais. Ele está a fazer releituras de algumas canções do meu último disco em formato duo. Então, estou misturando canções e arranjos que eu nunca tinha tocado aqui em Portugal. Aí, o Leo Middea entra para participar, numa ou noutra canção.”

Antes deste concerto em Lisboa, Leo tinha começado 2022 no Brasil, com o segundo festival do seu projecto Músico Cidadão, com apoio da Secretaria de Educação e Cultura de São Paulo, cidade onde apresentou também algumas canções do novo disco, na Casa da Música Bona.

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