Lentes progressivas: a melhor solução para voltar a ver como antes

É uma solução que muitos preferem adiar, mas a verdade é que o conforto que as lentes progressivas permitem é único. E, graças às inovações mais recentes, a adaptação é cada vez mais rápida e fácil.

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A partir dos 40 ou 45 anos, é normal que se comecem a notar os primeiros sinais de que a nossa visão já não é o que era. Sem darmos conta, começamos a semicerrar os olhos para focar melhor as palavras que precisamos de ler a curta distância, esticamos o braço para conseguir decifrar rótulos no supermercado e, num instante, há um dia em que acordamos e percebemos que a nossa visão está turva e demora até que nos permita ver as notificações do telemóvel. Mas a verdade é que aquilo que a nós causa transtorno, é olhado pelos especialistas em visão com toda a naturalidade. Afinal, estes sintomas mais não são do que o reflexo da idade a fazer-se sentir nos nossos olhos. Segundo Inês Ramos, directora operacional da Alberto Oculista, “a perda da capacidade de focar ao perto surge por volta dos 40 anos e é notada por quase todas as pessoas com necessidades de leitura ao perto”, sendo que “esta dificuldade pode evoluir aos poucos ou pode ser notada de um dia para o outro”.

Quando estes sinais se evidenciam, há que procurar aconselhamento junto de um especialista de visão – como os que estão disponíveis em todas as lojas Alberto Oculista – para perceber o que se está a passar com a saúde ocular. Uma das soluções que poderá ser apresentada, depois de realizada uma avaliação completa à visão para detectar a eventual existência de problemas refractivos ou outros, passa pela utilização de lentes progressivas. E isto porque, de acordo com a optometrista, “o sinal mais frequente de que a pessoa está a precisar de lentes progressivas é a necessidade de afastar o jornal, o telemóvel ou o papel que esteja a ler”.

O que são lentes progressivas?

Inês Ramos explica que “as lentes progressivas permitem uma correcção de erros refractivos que se manifestam tanto na visão de perto como na visão de longe, podendo ser utilizadas por qualquer pessoa com necessidade de correcção de graduação”. Entre os problemas que este tipo de lentes corrige, a especialista em visão destaca a miopia (dificuldade de ver ao longe), a hipermetropia (também relacionada com a dificuldade de ver ao longe) e o astigmatismo (resultante de uma irregularidade da curvatura da córnea), a que se junta ainda a correcção da dificuldade de visão de perto (presbiopia), relacionada com o avançar da idade.

A maior vantagem das lentes progressivas é que estas permitem ver a todas as distâncias usando apenas um par de óculos, em vez de serem sempre necessários três pares, conforme se precise de ajuda para ver ao longe, ao perto ou a distâncias intermédias. Assim, as lentes progressivas são concebidas de forma a garantir uma visão nítida em qualquer circunstância e – o que é outra vantagem – sem zonas demarcadas nas lentes (sabe aquelas linhas divisórias que algumas lentes têm e que conferem um ar envelhecido e pesado a quem as usa? Aqui não há disso). Com efeito, estas lentes possuem diferentes graduações desde a parte superior à parte inferior das lentes, mas com transições suaves e discretas. A parte superior das lentes destina-se a favorecer a visão ao longe (por exemplo, para conduzir), enquanto a parte inferior ajuda a ver ao perto (para ler ou fazer trabalhos manuais, entre outras situações) e, pelo meio, são compensadas as distâncias intermédias, como as usadas quando se trabalha num computador, por exemplo.

Dificuldade de adaptação - o receio que já não faz sentido

A razão por que muitas pessoas hesitam quando lhes é proposta a utilização de lentes progressivas prende-se sobretudo com a alegada difícil habituação. “Há uns anos, a dificuldade de adaptação era maior e, de facto, havia muitas queixas, mas actualmente, com a evolução e inovação dos fabricantes de lentes, já é possível uma adaptação quase imediata às mesmas”, refere Inês Ramos, segundo a qual, “o facto de, numa lente, conseguirmos ter um ‘corredor’ de graduações que permite a correcção refractiva para várias distâncias, obriga o utilizador a aprender a olhar pelo local certo na lente”. Nas suas palavras, “é esta adaptação que pode ser mais desafiadora”.

Quanto ao tempo expectável para que a adaptação aconteça, a optometrista sublinha que “dependerá sempre da lente escolhida e do próprio usuário. Haverá quem consiga adaptar-se na hora e algumas pessoas apenas conseguirão ao fim de alguns dias”. Porém, se este prazo for ultrapassado, há que procurar o especialista de visão novamente, pois “algo deverá estar errado”, adverte.

Questionada sobre a melhor forma de facilitar o processo adaptativo, esclarece que “tanto a escolha da lente, como a vontade de o utilizador se adaptar” são importantes. “Uma lente melhor, com uma tecnologia mais recente terá uma adaptação mais fácil. Quanto à pessoa, é importante que aprenda a utilizar as lentes progressivas correctamente, mas para isso é também muito importante que haja um bom aconselhamento na hora da compra, com base nas necessidades e nos hábitos de quem vai usar as lentes”, afirma.

Eyemax: a nova geração de lentes progressivas

Por saber que cada pessoa utiliza a visão de maneira diferente – por exemplo, há quem movimente mais os olhos e quem movimente mais a cabeça para abarcar o mundo ao seu redor – a Alberto Oculista disponibiliza agora a EyeMax, a mais recente geração de lentes progressivas personalizadas com recurso a realidade virtual. Graças a esta tecnologia, que permite a total personalização de lentes progressivas, a adaptação a estas é muito mais rápida e fácil, sem os desconfortos habitualmente associados, nomeadamente, dores de cabeça, tonturas, cansaço ou náuseas. Além da personalização das lentes em termos de graduação, a Eyemax permite também a máxima adaptação à rotina visual de cada pessoa, maior nitidez, conforto e qualidade, o que favorece uma habituação com muito mais sucesso.

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A tecnologia Eymax consiste num dispositivo de realidade virtual que permite ao utilizador “entrar” num universo a três dimensões, onde é avaliada toda a sua dinâmica de visão, considerando diferentes distâncias e ângulos. Como resultado, as lentes são exactamente adaptadas às necessidades específicas de cada pessoa. Esta inovação está disponível nas lojas Alberto Oculista aderentes.

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