Fernando Santos assume “algumas alterações” diante da Suíça

Seleccionador nacional destaca que tem um lote alargado de jogadores de qualidade, deixa elogios ao adversário e não esclarece se Cristiano Ronaldo irá jogar de início.

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Fernando Santos durante o treino deste sábado LUSA/MIGUEL A.LOPES

O recente desaire da Suíça diante da República Checa, no arranque da Liga das Nações, não serve de bitola para avaliar o próximo adversário de Portugal. É este o entendimento de Fernando Santos, seleccionador nacional, que neste sábado deixou claro que a rotatividade da equipa, neste contexto, não é tanto uma opção, mas uma inevitabilidade.

“Vamos ter algumas alterações devido ao tempo de recuperação. É diferente ser o primeiro do quarto jogo e essas alterações serão feitas de início e durante o jogo. Os jogadores não chegaram ao mesmo nível em termos físicos e alguns jogaram mais ou tiveram menos tempo de recuperação e de férias. Tudo isso vai contar, mas vamos manter a qualidade da equipa e vamos manter a matriz” assegurou o técnico, em conferência de imprensa.

Ao adversário de amanhã, no Estádio de Alvalade, Fernando Santos deixa elogios e antecipa mudanças face ao encontro de quinta-feira. "Este último jogo que observámos não foi tão normal relativamente ao resto dos jogos, jogaram num 4-4-2 e Shaqiri ficou de fora. Normalmente jogam num 4-2-3-1, com ele à frente de Xhaka e Freuler. Têm jogadores muito fortes na frente, como Embolo e Seferovic. É uma equipa que se bate com muita facilidade com as grandes equipas”.

Sublinhando a capacidade que os suíços têm mostrado de marcar presença regular nas fases finais dos grandes torneios, o seleccionador de Portugal alerta que a equipa que orienta terá de “ser dominadora, capaz de mandar no jogo”. “Se conseguirmos fazer isso, estamos mais perto de ganhar e alcançar o que queremos”.

Se essa missão será posta em prática com Cristiano Ronaldo no “onze” é algo que Fernando Santos não esclarece. “Não vou responder. Em cada estratégia, em cada momento, pode ser que eu decida que pode ser assim ou de outra maneira. Eu percebo a pergunta, é uma temática que vai acontecer sempre à volta do Cristiano, e quando deixar de ser sobre ele será sobre outro. Quando se tem 26 jogadores não vão jogar todos, e vai sempre haver que vai achar - e mal seria, porque estamos num país livre - que podia jogar um ou outro”.

Uma coisa é certa, pelo menos no plano do discurso: com este quadro sobrecarregado de jogos, todos poderão ser importantes em diferentes momentos. “Rotação implica todos. Temos 26 jogadores e podem jogar todos. Não tenho 26 jogadores para estarem aqui para dormir e comer. As opções são minhas”.

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