Varíola-dos-macacos. Ou o vírus veio há pouco tempo de África ou já circulava há meses na Europa

Dos primeiros 50 genomas do vírus analisados, mais de metade são portugueses. A partir destes genomas cruzados com a epidemiologia, os cientistas avançam dois cenários para a origem do surto.

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Visão microscópica de tecido da pele que foi infectado com o vírus da varíola-dos-macacos CDC/Reuters

Para já, as sequências genéticas do vírus da varíola-dos-macacos apontam para dois cenários possíveis: ou estamos perante casos importados recentemente de África ou o vírus tem estado a circular há meses na Europa sem ser detectado. Todos os genomas analisados apresentam cerca de 50 mutações quando são comparados com os casos de 2018 e 2019 (em Israel, Reino Unido e Singapura), o que é um valor muito superior ao esperado e pode assim indicar que o vírus já estava em circulação antes da confirmação dos primeiros casos, a 7 de Maio no Reino Unido.

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