“Glória e agonia do Cineclube do Porto, ‘uma casa de resistência’”, publicado a 15 de Maio de 2022

Direito de resposta da Direcção do Cineclube do Porto a uma notícia publicada a 15 de Maio de 2022 na edição online e no dia seguinte na edição impressa do PÚBLICO.

O conteúdo publicado presta informações erradas acerca da atividade recente do CPC-CCP [Clube Português de Cinematografia – Cineclube do Porto]. Desde 2009, muito mudou. A situação era, então, grave, por muitas razões. Porém, a direcção eleita em 2010 conseguiu restabelecer o funcionamento normal da associação, e assegurar a renovação efetiva das suas equipas de trabalho.

As afirmações de Manuel Vitorino não poderiam estar mais longe da verdade. Contrariam-nas, entre outros, o depósito do acervo documental e bibliográfico na Casa do Infante – Porto, onde já está disponível ao público a totalidade da sua biblioteca; as exposições como “Cinema-Gráfico”, “ZineFest” e “77 Anos de Cinema e 7 Anos de Ilustração na FBAUP”, o restauro do filme Auto da Floripes; a edição dos catálogos Cinema Gráfico, Tanta Tinta e do livro 75 anos Cineclube do Porto – apoiada pelo ICA e Município do Porto.

Relativamente à programação de cinema, o CPC-CCP orgulha-se de manter, há mais de 9 anos, uma parceria estável com a Direção Regional de Cultura do Norte, sendo responsável pela programação regular de cinema (2 sessões semanais) na Casa das Artes.

Muito poderia ser dito, porque extenso é o trabalho que as equipas do CPC-CCP têm desenvolvido. Em contrapartida, curto é o espaço disponível para a nossa resposta. Mas importante é alertar para a irresponsabilidade e injustiça de declarações públicas feitas levianamente e assentes em inverdades. O entrevistado desrespeita, não só as pessoas que todos os dias dedicam o seu tempo e trabalho a cumprir e dignificar a missão do CPC-CCP, como as muitas entidades que, acreditando nesse trabalho, estabelecem com o CPC-CCP as mais diversas parcerias.

Ana Carneiro, presidente da Direcção do Cineclube do Porto

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