Apoio europeu à competitividade das PME foi pouco ou nada eficaz

Auditoria revela que FEDER falha na selecção, privilegia instrumentos errados e é usado para substituir investimento. Resultados de Portugal e outros três países levam Tribunal de Contas Europeu a propor mudanças.

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A auditoria incidiu sobre a segunda maior fatia dos apoios do FEDER no período de vigência do Portugal 2020 e da Comissão Juncker Reuters/PIROSCHKA VAN DE WOUW (arquivo)

Os apoios comunitários ao reforço da competitividade das pequenas e médias empresas (PME) europeias pouco ou nada ajudaram. Entre 2014 e 2020 – ou seja, durante a vigência do Portugal 2020 e a orientação política da Comissão Juncker – a União Europeia (UE) distribuiu mais de 40 mil milhões de euros para aquele objectivo temático, mas os resultados são frágeis, conclui uma análise aos resultados do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) em quatro países, incluindo Portugal.

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