No Dia Internacional dos Comissários de Bordo, que se assinala a 31 de Maio, a companhia aérea Virgin Atlantic anunciou a retirada da exigência da cobertura de tatuagens nos braços com camisas de manga comprida, adesivos ou maquilhagem pelos hospedeiros ou de funcionários de atendimento ao cliente.
“Hoje, como em todos os dias, estamos a defender a deslumbrante colecção de indivíduos que são a nossa maravilhosa tripulação de cabine. Sempre incentivámos o nosso pessoal a dedicar-se totalmente ao trabalho e aos céus e a orgulhar-se do que os torna especiais”, escreveu a empresa nas suas redes sociais, nesta terça-feira. “É por isso que, a partir de hoje, estamos orgulhosos por permitir tatuagens visíveis”.
A maioria das companhias aéreas impõe requisitos rigorosos de vestuário e de aparência aos funcionários. Ainda em 2019, a Virgin Atlantic eliminou a exigência do uso de maquilhagem pela tripulação feminina.
A empresa britânica fundada pelo bilionário Richard Branson apontou que este alívio de restrições decorre da nova campanha de recrutamento para tripulação de cabine.
“Muitas pessoas usam tatuagens para expressar as suas identidades únicas e os nossos colegas que usam uniforme não deveriam ser impedidos de fazê-lo, se assim o desejarem,” afirmou a directora de recursos humanos da Virgin Atlantic, Estelle Hollingsworth, em comunicado.
E embora a política esteja a ser revista, a companhia afirmou que, por enquanto, tatuagens no rosto, pescoço e cabeça ainda precisam ser cobertas, mas acrescentou que frases ou desenhos ofensivos devem permanecer escondidos.