Conciliando os verbos “riscar” e “arriscar” identifica-se o espírito do projecto (a)Riscar o Património, que teve início em 2014 fruto da iniciativa de Margarida Donas Botto e Jorge Vila Nova, técnicos da Direcção-Geral do Património, que assim juntaram o desenho, o património e as viagens. Da parceria com a associação Urban Sketchers Portugal, e integrado nas Jornadas Europeias do Património, nasce agora o livro com o mesmo nome.
O (a)Riscar o Património (edição Caminho das Palavras, PVP, 16,50 euros) surge também “como forma de colmatar uma lacuna”, lê-se nas primeiras páginas desta edição: “através do desenho – ou, mais concretamente, do sketching (esboço) –, é possível uma outra representação do património e uma leitura mais descontraída, longe da carga de monumentalidade e do peso que a própria palavra património acarreta”.
São oito anos (e 112 páginas) de “desenhos rápidos, feitos ao sabor do instante, em cadernos de diferentes dimensões e características, a captar lugares, ambientes, pessoas, momentos e monumentos – já que o tema transversal a este projecto é, sempre, o património, em tudo o que encerra de diverso e universal”.
O projecto (a)Riscar o Património tem como base o conhecimento e reconhecimento do património através do desenho, “numa componente lúdica, inclusiva e inovadora que abarca um número cada vez mais alargado de intervenientes”. “Cumpre-se mais um passo fundamental na divulgação de dois mundos que são afinal, tão próximos”.